quinta-feira, 15 de abril de 2010

LUZ

A vida é demasiado cheia de nada, a vida é demasiado vazia de tudo, sinto que faço parte de tudo, sinto que não faço parte de nada. Eu sou a minha própria luz, eu sou o meu próprio mundo, eu sou a minha própria multidão.
Sinto-me perdida, sinto-me sozinha no mundo, sinto-me sozinha na multidão, sinto-me como ponto de luz na escuridão. Brilho só para mim, brilho dentro de mim, ninguém se importa com o meu brilho, só se importam com o seu.
Não interessa o que acham, não interessa o que dizem, só interessa o que eu digo, só interessa o que eu acho.
No meio do mundo eu sou mais eu, no meio da multidão eu sou mais feliz, no meio da escuridão eu brilho com paixão, no meio da solidão eu sou o que mais importa, sem fazer caso dos outros que simplesmente completam a minha alma e completam a minha própria luz.

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